Biblioteca
Uma ajuda para quem precisa aproveitar ao máximo o tempo disponível!
Esta "Biblioteca", reúne uma série de livros e publicações relativas à área da Saúde Ocupacional e resulta do trabalho de pesquisa efectuado para as diferente Unidades Curriculares da 1ª Pós Graduação em Enfermagem do trabalho. Com base nos sites visitados separei documentos de interesse na área da Saúde Ocupacional e Enfermagem do Trabalho, incluindo Livros e outras Publicações de diversos Organismos (todos de domínio público). A compilação daí resultante deu origem a este espaço.
Por que é importante? Simplesmente porque disponibiliza de uma forma prática o acesso a importantes publicações em formato electrónico. É um recurso para quem não dispõe de muito tempo livre para o processo de pesquisa.
Mais do que juntar livros, traduz toda uma experiência. Que pena seria não partilhá-la.
Este livro apresenta reflexões fundamentais sobre a noção de acidente de trabalho, esclarecendo de forma inequívoca os conceitos associados ao acidente de trabalho.
· O acidente ou facto
· O local e o tempo de trabalho
· Dano
· Nexo de causalidade
· A descaracterização do acidente de trabalho
· A predisposição Patológica
No final apresenta uma análise e explicação de casos reais que resultaram em Jurisprudência.
Relatório elaborado no âmbito do Estudo “Programa de apoio à manutenção e retorno ao trabalho das vítimas de doenças profissionais e acidentes de trabalho, promovido pelo CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia.
Procura sensibilizar, educar dar a conhecer os fatores de risco aos quais os trabalhadores se encontram expostos no desenrolar da sua atividade.
O primeiro grupo de fatores de risco (físicos, químicos, biológicos, associados ao posto e local de trabalho, aos equipamentos e à movimentação de cargas), estão mais ligados aos sectores industriais e produtivos, e como tal, são encarados por estes como os fatores que mais contribuem para o aparecimento de doenças profissionais ou para a ocorrência de acidentes de trabalho.
Os fatores de risco específico, como risco elétrico ou risco de incêndio/ explosão, são o culminar dessa mesma generalização de risco por toda atividade humana, transcendendo inclusive, o meio laboral.
Os fatores de risco ergonómico salientam o sector dos serviços e a proliferação das novas tecnologias da informação e comunicação, como um sector habitualmente negligenciado no estudo dos fatores de risco, apontando a sua atenção para a análise das posturas adotadas, para o esforço físico e manipulação de cargas e para os movimentos repetitivos e atividades monótonas.
Já os fatores de risco organizacionais, determinados essencialmente pelas atuais opções da gestão de recursos humanos, caracterizam-se pela organização do trabalho mais flexível, pela precariedade dos vínculos contratuais, pelo grau de controlo sobre o próprio trabalho, pelo ritmo de trabalho assumido, pela rotatividade dos postos de trabalho, pela dimensão da empresa, pelo sistema de pagamento, pelas exigências de produtividade ou obrigação de resultados e pela possibilidade de discutir condições de trabalho e mudanças organizacionais.
As maiores dificuldades no estudo dos fatores de risco profissionais têm lugar quando nos deparamos com os fatores de risco psicossociais, pela impossibilidade de estabelecer um nexo causal entre as condições de trabalho e a manifestação de patologias psicossomáticas, devido à interferência de múltiplas variáveis entre as quais os fatores pessoais ou individuais. Também estes fatores constituem uma classe de risco ao dar visibilidade à atual mudança de configuração do mercado de trabalho, por um lado devido ao envelhecimento da população ativa e por outro, a uma maior presença da mulher no mercado de trabalho.
https://www.crpg.pt/estudosProjectos/Projectos/Documents/retorno/riscos_profissionais.pdf
Este livro realça a necessidade de criar de locais de trabalho seguros e saudáveis e o papel que os gestores/líderes devem desempenhar para alcançar este objectivo através de exemplos práticos de liderança. Enquanto líder de uma equipa de enfermagem em Saúde Ocupacional considero que a gestão da segurança e saúde no trabalho deve partir de uma liderança forte e eficaz. Só cumprindo todas as normas em matéria de segurança e saúde no trabalho, prevenindo os riscos e promovendo a saúde dos trabalhadores se pode projectar a saúde Ocupacional como um valor central da organização. Este livro realça também a importância do envolvimento e participação dos trabalhadores; e finalmente da avaliação contínua.
A Liderança da Gestão em Matéria de Segurança e Saúde no Trabalho.pdf (1,2 MB)
Este livro contém informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) as principais autoridades mundiais sobre a saúde e o trabalho Estes são os factos actualmente conhecidos, e que os trabalhadores, e os empregadores devem conhecer sobre a SIDA
A maioria dos trabalhadores não corre o risco de ser infectado com o VIH no local de trabalho, uma vez que o VIH não se transmite através do contacto ocasional, no entanto o enfermeiro do trabalho é muitas vezes solicitado a esclarecer esta questão.
Este livro fornece orientações sobre como abordar a SIDA e os primeiros socorros no local de trabalho, constituindo assim um importante material de divulgação e consulta para os enfermeiros do trabalho.
Este livro aborda o papel fundamental que o sector dos cuidados de saúde tem a desempenhar na realização dos objetivos da Europa Estratégia 2020, contribuindo para a saúde geral e o bem-estar da força de trabalho e na sociedade como um todo.
Os empregadores saúde não serão apenas afetados por tendências de envelhecimento da população mas também no contexto de escassez de trabalho resultante do declínio das taxas de natalidade.
Em 2030, a população em idade de trabalhar na União Europeia (UE) estará reduzida a 280 milhões contra os 303 milhões atuais. Isto tem implicações não só na sustentabilidade das pensões, mas também no financiamento do sector da saúde e da assistência social.
O sector da saúde é um dos maiores setores na Europa, empregando cerca de 10% trabalhadores na UE todavia a procura por profissionais de saúde a e falta de pessoal deverá crescer.
Current and emerging issues in the healthcare sector.pdf (810 kB)
A comunicação da comissão ao parlamento europeu, ao conselho, ao comité económico e social europeu e ao comité das regiões relativa a um quadro estratégico da UE para a saúde e segurança no trabalho 2014-2020 visa garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para mais de 217 milhões de trabalhadores.
Neste documento refere-se que prevenção de riscos e a promoção de condições mais seguras e saudáveis no local de trabalho são essenciais não só para melhorar a qualidade do emprego e as condições de trabalho, como também para promover a competitividade. Manter os trabalhadores saudáveis tem um impacto positivo direto e quantificável na produtividade, contribuindo para melhorar a sustentabilidade dos sistemas de segurança social. Evitar que os trabalhadores sejam vítimas de acidentes graves ou de doenças profissionais e promover a saúde dos trabalhadores ao longo da sua vida profissional, desde o seu primeiro emprego, é fundamental para que possam trabalhar até mais tarde. Tal contribui, assim, para combater os efeitos a longo prazo do envelhecimento demográfico.
EU-OSHA - European Agency for Safety and Health at Work Expert forecast on emerging physical risks related to occupational safety and health, 2005
O presente relatório apresenta os resultados do trabalho dos especialistas sobre os riscos emergentes complementados por uma revisão da literatura.
A evolução da sociedade e do mundo do trabalho em mudança trazem novos riscos e desafios para os trabalhadores e empregadores. Com efeito, os ambientes de trabalho mudaram consideravelmente durante os últimos 15 anos e continuam a evoluir como resultado de mudanças na estrutura da força de trabalho relacionada com o envelhecimento da população ativa e aumentar a participação das mulheres; de mudanças na estrutura do mercado de trabalho devido à globalização e ao crescimento do setor de serviços; de novas formas de emprego e postos de trabalho; da intensificação do trabalho; e da introdução de novas tecnologias e de trabalho.
Respondendo a estas necessidades, efetuou-se a identificação dos riscos emergentes em matéria de SST esta identificação iniciou-se com os físicos riscos posteriormente relacionando-os com os fatores humanos, sociais e organizacionais, os riscos químicos e riscos biológicos de modo a proporcionar o mais abrangente possível, uma imagem das possibilidades de riscos emergentes no mundo do trabalho.
EU-OSHA - European Agency for Safety and Health at Work, European risk observatory report: Expert forecast on Emerging Biological Risks related to Occupational Safety and Health
Este relatório pretende apresentar os resultados da previsão de riscos biológicos em matéria de SST. Cerca de 320 mil trabalhadores em todo o mundo morrem anualmente de doenças transmissíveis, cerca de 5.000 na União Europeia. Na última década, aumentou a consciência pública dos riscos biológicos, como antraz no trabalho devido a actividades terroristas, a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e da ameaça da gripe das aves. Mas os agentes biológicos são omnipresentes e, estão presentes em muitas actividades. Podem causar três tipos de doenças: infecções causadas por parasitas, vírus ou bactérias; alergias causadas pela exposição a poeiras orgânicas provenientes do bolor ou do pó de farinha e partículas de descamação, enzimas e ácaros; envenenamento ou efeitos tóxicos.
Os vírus, bactérias ou parasitas sãp responsável por pelo menos 15% de todos os novos casos de cancro em todo o mundo. Em 2001, foram reconhecidos na UE-15 cerca de 1.900 casos de doenças profissionais devidos a agentes biológicos. Em França, 2,6 milhões de trabalhadores foram expostos a agentes biológicos nos seus postos de trabalho em 2003, o que representa 15% da força de trabalho. Mais de metade destes trabalhadores eram profissionais de saúde.
Expert forecast on Emerging Biological Risks related to Occupational Safety and Health.pdf
EU-OSHA - European Agency for Safety and Health at Work, European risk observatory report: Expert forecast on emerging psychosocial risks related to occupational safety and health, 2007
Este livro aborda a emergência dos riscos psicossociais e como se relacionam com a segurança e saúde no trabalho. As Mudanças significativas ocorridas no mundo do trabalho durante as últimas décadas resultaram em riscos emergentes no domínio da segurança e saúde ocupacional. Estas mudanças para além dos riscos físicos, químicos e biológicos trouxeram a emergencia dos riscos psicossociais.
Na verdade, um inquérito europeu sobre as condições de trabalho mostrou que, em 2005, 20% dos trabalhadores da UE-15 acreditavam que sua saúde está em risco por causa do stress relacionado com o trabalho.
A necessidade de identificar e antecipar os riscos emergentes levou á estratégia comunitária para criação de um observatório Europeu dos riscos emergentes.
Este relatório revelou que os riscos psicossociais emergentes de SST estão frequentemente relacionadas com mudanças organizacionais, fatores socioeconómicos, demográficos e alterações políticas, incluindo o fenómeno da globalização.
EU-OSHA - European Agency for Safety and Health at Work Expert forecast on emerging chemical risks related to occupational safety and health, 2009
Este relatório apresenta os resultados da previsão sobre os riscos químicos emergentes.
De acordo com estimativas da Organização Internacional do Trabalho todos os anos, morrem na UE-27, 167.000 trabalhadores em consequência do seu trabalho, dos quais 74 mil são atribuíveis à exposição a substâncias perigosas. O número de doenças relacionadas ao trabalho é consideravelmente maior do que o número de acidentes. Em particular, as neoplasias relacionadas ao trabalho estão entre as principais causas - senão o principal - de mortes na Europa relativas às condições de trabalho.
Os resultados deste inquérito sobre os riscos químicos emergentes - como os resultados da previsões sobre os riscos físicos, biológicos e psicossociais realizados pela Comissão Europeia Observatório dos Riscos - são baseados em conhecimentos científicos e deve ser visto como uma base para o debate entre as partes interessadas para definir as prioridades para futuras pesquisas e ações.
Expert forecast on emerging chemical risks related to occupational safety and health.pdf
A Organização Internacional do Trabalho é a única agência «tripartida» das Nações Unidas cujos programas e políticas são definidos conjuntamente entre os representantes dos governos, dos empregadores e dos trabalhadores. É a instituição mundial responsável pela formulação e supervisão da aplicação das normas internacionais de trabalho. Tem por missão promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho digno e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.A permanente actualização de conhecimentos é um dos deveres do enfermeiro do trabalho, pelo que este livro constitui uma importante ferramenta para a enfermagem do trabalho, ao abordar temas de extrema atualidade (globalização, trabalho forçado, trabalho infantil, discriminação, migração Internacional)
O presente documento estabelece as linhas gerais da acção de prevenção face aos agentes químicos e proporciona alguns instrumentos práticos para dar cumprimento a aspectos concretos, nomeadamente a avaliação dos riscos. Estes instrumentos devem ser encarados como uma ajuda para que os Estados-Membros consigam que o respectivo normativo nacional seja correctamente aplicado, especialmente por parte das pequenas e médias empresas, mas de modo nenhum devem usar-se como se fossem os únicos existentes para essa finalidade.
É frequente considerar-se que os agentes químicos e, consequentemente, os riscos a eles associados, são utilizados exclusivamente nas indústrias químicas e afins, tais como a farmacêutica ou a do petróleo, que são aquelas que basicamente fabricam os agentes quí- micos. Esta ideia é totalmente errónea, já que hoje em dia a utilização de agentes químicos é praticamente universal não só no mundo do trabalho
Guia Agentes Quimicos.pdf (3,5 MB)
O presente guia, elaborado de acordo com a Diretiva 2003/10/CE, destina se a facilitar o cumprimento das disposições pelas empresas, no que respeita às medidas a adotar para prevenir os riscos decorrentes da exposição ao ruído no trabalho, combatendo o ruído na fonte e preferindo as medidas de proteção coletiva às medidas de proteção individual. Apesar de, nos dias de hoje, o ruído ser um problema comum a todas as atividades económicas, sobretudo nas indústrias transformadoras, extrativas e da construção, afetando aproximadamente 35% a 40% dos trabalhadores desses sectores, o ruído está também presente em todos os outros ramos industriais. A exposição persistente tem como consequência diversas limitações e incapacidades que atingem os trabalhadores vítimas de perda auditiva. Limita as suas possibilidades no plano da mobilidade, da reintegração no mundo do trabalho e até uma simples mudança de atividade profissional, para não falar dos efeitos negativos na sua qualidade de vida em geral e da exclusão social concomitante. Para além de ser responsável pela perda auditiva, o ruído gera riscos suplementares de acidentes de trabalho, devido às dificuldades de comunicação decorrentes da atividade propriamente dita. Mais ainda, o ruído está na origem de problemas psicossociais tais como o stress e a ansiedade.
Guia de boas práticas para a aplicação da Directiva 2003.10.CE Ruído no Trabalho.pdf (5,8 MB)
A presente brochura, expõe de uma forma clara e simples algumas regras de segurança e de saúde a cumprir por parte de empregadores e trabalhadores, de modo a contribuir para a redução dos efeitos da exposição dos trabalhadores a estes agentes químicos, tornando-os mais saudáveis e as suas empresas mais produtivas.
As substâncias químicas perigosas representam, em todos os setores um risco potencial para a saúde dos trabalhadores. O seu efeito traduz-se em doenças profissionais tais como asma, dermatites, cancro, danos em fetos ou futuras gerações e uma variedade de outros efeitos negativos na saúde e bem-estar dos trabalhadores.
O presente relatório analisa as manifestações emergentes de discriminação e as desigualdades no local de trabalho, bem como as recentes respostas políticas, descrevendo a experiência e os resultados da OIT até ao momento, e os desafios que enfrenta.
O Relatório aponta para a necessidade de uma melhor aplicação da legislação contra a discriminação, assim como iniciativas não reguladoras de governos e empresas, e o apoio aos parceiros sociais para promoverem de forma mais eficaz a igualdade no local de trabalho. São apresentadas outras propostas de ação futura, como a inclusão da igualdade como um objetivo fundamental dos Programas Nacionais para o Trabalho Digno.
O Relatório Global descreve os principais avanços na luta contra a discriminação, incluindo os progressos na ratificação das Convenções da OIT relacionadas, assim como as melhorias nos quadros jurídicos e institucionais nos diferentes países, e a adoção de planos de ação e programas para combater desigualdades resultantes da discriminação.
IGUALDADE NO TRABALHO ENFRENTAR OS DESAFIOS.pdf
O Manual de Procedimentos de Saúde do Trabalho da DGS é um documento que visa estabelecer e uniformizar as principais práticas e procedimentos de carácter técnico-organizativo do Serviço de Saúde do Trabalho, a adotar pelos profissionais do Serviço a quem compete garantir o seu cumprimento. Através deste documento guia coloca-se em evidência a metodologia de trabalho que deve ser utilizada pelos profissionais do Serviço de Saúde do Trabalho e as atividades primordiais a desenvolver no âmbito da prevenção de riscos profissionais, assim como da vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores.
A estrutura base do Manual de Procedimentos de Saúde do Trabalho constitui um modelo-tipo de Índice, que indica o que deve ser preenchido e adotado pelas empresas.
Manual de Procedimentos no âmbito da Saúde do Trabalho.pdf (759,9 kB)
Este guia para prevenção e boas práticas no sector da saúde visa melhorar as normas de saúde e segurança nas instituições de saúde na UE.
Cerca de 10% dos trabalhadores na União Europeia pertencem ao sector da saúde, e muitos deles trabalham em hospitais. Estes trabalhadores estão expostos a uma grande variedade de riscos. Apesar da legislação da UE em matéria de saúde e segurança no trabalho cobrir atualmente a maior parte destes riscos - no entanto, sendo um sector de alto risco deu origem a este guia para prevenção e boas práticas, alertando para os riscos mais significativos dos trabalhadores do sector da saúde sector, em especial:
a) agentes biológicos
b) perturbações músculo-esqueléticas
c) riscos psicossociais
d) agentes químicos.
Este guia para prevenção e boas práticas foi projetado como uma ferramenta prática, que pode ser usado como a base para ações de formação para o pessoal do hospital.
Occupational health and safety risks.pdf (3,8 MB)
Em Português - RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SETOR DA SAÚDE.
O PNSOC – 2º Ciclo 2013/2017 pretende dar especial enfoque à vigilância da saúde dos trabalhadores e à qualidade e cobertura dos Serviços de Saúde Ocupacional, visando alcançar ganhos em saúde, assim como promover o “valor da saúde” junto dos trabalhadores, empregadores e sociedade em geral, designadamente em resposta à evolução demográfica, às tendências do emprego e à recessão económica global e ao seu impacte na saúde, na segurança e nas condições de trabalho.
Alinhado com o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (2), o 2º Ciclo do PNSOC permite contribuir para o eixo estratégico do Plano “Politicas Saudáveis”, ao incrementar oportunidades para que os trabalhadores realizem escolhas e práticas saudáveis e desenvolvam o seu potencial de saúde.
Contribui também para o objetivo “Promover contextos favoráveis à saúde ao longo do ciclo de vida”, ao fomentar a promoção, proteção e manutenção da saúde, e a prevenção, tratamento e reabilitação da doença da população trabalhadora. Poderá ainda concorrer para o objetivo “Obter Ganhos em Saúde” ao se considerar, por exemplo, a diminuição da ocorrência e da gravidade dos acidentes de trabalho e a redução da incidência e prevalência de doenças “ligadas” ao trabalho.
Programa nacional saude ocupacional 2013_2017.pdf (2,3 MB)
A segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores são preocupações vitais de centenas de milhões de profissionais em todo o mundo, mas a questão se estende para além dos indivíduos e suas famílias. O ambiente de trabalho está sendo cada vez mais usado como um espaço para promoção de saúde e para atividades preventivas de saúde – não só para evitar doenças e acidentes de trabalho, mas para diagnosticar e melhorar a saúde das pessoas em geral. Ênfase em ambientes de trabalho que apoiam e acolhem trabalhadores mais velhos e aqueles com doenças crônicas ou deficiências também tem-se ampliado.
Em consonância com o Plano Global de Ação, esta publicação fornece um modelo para o desenvolvimento de iniciativas voltadas a ambientes de trabalho saudáveis que possam ser adaptadas a diversos países, ambientes de trabalho e culturas.
Os princípios aqui descritos são baseados em uma revisão sistemática dos programas referentes a ambientes de trabalho saudáveis existentes na literatura mundial, incluindo definições, políticas e práticas para a melhoria da saúde no local de trabalho.
O presente livro introduz os temas abordados pelas normas internacionais do e apresenta as convenções e as recomendações pertinentes.
Desde 1919, a Organização Internacional do Trabalho tem estabelecido e desenvolvido um sistema de normas internacionais do trabalho tendo em vista um trabalho digno e produtivo em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Na economia mundializada de hoje, as normas internacionais do trabalho são uma componente essencial do quadro internacional, tendo em vista assegurar que o crescimento da economia mundial beneficie todos.
As normas internacionais do trabalho são, por vezes, vistas como dispendiosas e, assim, como um obstáculo para o desenvolvimento económico. No entanto, respondem às necessidades e às dificuldades crescentes que os trabalhadores e os empregadores encontram na economia mundial e cada vez mais estudos demonstram que o respeito por estas normas é frequentemente acompanhado por uma melhoria na produtividade e no desempenho económico.
AS REGRAS DO JOGO - Uma breve introdução às normas internacionais do trabalho.pdf (1,5 MB)
Este livro descreve as atitudes intervenções dos gestores na prevenção dos riscos psicossociais.
Os riscos psicossociais e o stresse relacionado com o trabalho são das questões que maiores desafios apresentam em matéria de segurança e saúde no trabalho. Cerca de metade dos trabalhadores europeus considera o stresse uma situação comum no local de trabalho, que contribui para cerca de 50% dos dias de trabalho perdidos. No entanto, se forem abordados enquanto problema organizacional e não falha individual, os riscos psicossociais e o stresse podem ser controlados da mesma maneira que qualquer outro risco de saúde e segurança no local de trabalho.
Os factores de risco psicossocial ligados à organização do trabalho podem ser identificados segundo três níveis: num primeiro nível, factores de risco ligados ao contexto externo às empresas, que integra os aspectos económicos, legais, tecnológicos e demográficos a nível nacional e/ou internacional; num segundo nível, os factores de risco ligados à organização da empresa, que integra a estrutura de gestão, as práticas de supervisão, os processos de produção e as políticas de gestão dos recursos; num terceiro nível, os factores de risco ligados à organização do trabalho, propriamente dita, que integra o clima e a cultura organizacional, os requisitos das tarefas, os aspectos ligados aos horários de trabalho, à complexidade das tarefas, à autonomia, às exigências físicas e psicológicas da tarefa, os aspectos sóciorelacionais do trabalho, o papel dos trabalhadores e o desenvolvimento da carreira, entre outros.
Gestor Hospitalar e Prevenção de Riscos Psicossociais no Trabalho..pdf (1 MB)
Esta publicação aborda as Lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho bem como a sua prevenção.
As lesões musculosqueléticas são uma das doenças mais comuns relacionadas com o trabalho e afetam milhões de trabalhadores europeus, com um custo de milhares de milhões de euros para as entidades patronais. Têm vindo a aumentar com a globalização, com o uso de novas tecnologias, como os computadores, e com os novos processos laborais voltados para a produção em massa, como acontece nas linhas de montagem de automóveis.
As lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho devem-se com frequência a traumatismos repetidos, resultantes de movimentos ou de posturas extremas.
Afetam habitualmente a região dorso-lombar, a zona cervical, os ombros e os membros superiores; menos frequentemente afetam também os membros inferiores. Os problemas de saúde variam entre dores intensas e mais fracas e situações clínicas mais graves, que exigem dispensa do trabalho e inclusivamente tratamento médico. Em casos mais crónicos, podem mesmo levar à incapacidade e à necessidade de deixar de trabalhar.
Guia de orientação para prevenção das lesões musculoesqueléticas e.pdf (738,9 kB)
O livro The Role of the Occupational Health Nurse in Work Place Health Management, agora traduzido como «O Enfermeiro do Trabalho na Gestão em Saúde Ocupacional», foi produzido em 2001, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Tal facto confere-lhe significativa referenciação e fiabilidade, representando a preocupação desta importante organização pela qualidade da saúde dos cidadãos em contexto de trabalho.
O presente documento descreve o papel do enfermeiro do trabalho na Europa e ao mesmo tempo que reconhece a enorme variação que existe na prática da enfermagem no trabalho entre os diferentes países.
Os enfermeiros do trabalho, sendo destacadamente o maior grupo de profissionais de saúde envolvidos na prestação de serviços de saúde no local de trabalho, têm um papel importante a desempenhar na gestão em Saúde Ocupacional. Estão na linha da frente para ajudar a proteger e a promover a saúde das populações activas.
O livro determina ainda o papel e as funções do enfermeiro em saúde no trabalho em cada empresa e onde se dirigir para obter auxílio e aconselhamento adicionais relativamente à enfermagem no trabalho
O Enfermeiro do Trabalho na Gestão de Saúde Ocupacional.pdf (1,7 MB)
O objectivo deste relatório é identificar prioridades para a investigação em matéria de SST nos próximos anos, de acordo tanto com a Estratégia Europeia 2020 e as prioridades e objectivos fundamentais do programa Horizonte 2020 (Comissão Europeia 2011). o crescimento sustentável e inteligente e indústrias competitivas numa sociedade melhor. O relatório incide apenas sobre as prioridades para pesquisa ligados a lacunas de conhecimento na área de SST.
O relatório está estruturado em torno de quatro temas principais:
- A evolução demográfica - trabalho sustentável para uma vida mais saudável e mais tempo trabalhando.
- A globalização e as mudanças no mundo do trabalho - contribuição para a investigação de SST para o desenvolvimento sustentável e crescimento.
- Pesquisa de novas tecnologias seguras como um pré-requisito para o crescimento sustentável.
- A investigação sobre novas exposições ocupacionais para o benefício de uma economia inteligente e sustentável.
Priorities for OSH research in Europe 2013-2020.pdf (876,2 kB)
Os trabalhadores representam metade da população o mundo e são os principais contribuintes para o desenvolvimento económica e social. A sua saúde é determinada não só por riscos no local de trabalho, mas também por fatores sociais e individuais e acesso a serviços de saúde.
O plano de ação proposto lida com todos os aspectos relacionados com a saúde dos trabalhadores, incluindo prevenção primária dos riscos profissionais, proteger e promover a saúde dos locais de trabalho, condições de emprego e uma melhora resposta dos sistemas de saúde para a saúde os trabalhadores.
Baseia-se em alguns princípios comuns. Todos os trabalhadores devem ter o mais alto nível possível de saúde física e mental e as condições de trabalho favoráveis. O local de trabalho não deve ser prejudicial para a saúde e bem-estar. A Prevenção riscos primários para a saúde dos trabalhadores merece atenção prioritária.
Salud de los trabajadores - Plan de acción mundial.pdf (1 MB)